O estrogênio pode ser a chave para o tratamento da doença de Parkinson?

Tempo de leitura: 2 minutos

Um estudo recente, publicado na revista Life Sciences, investigou o potencial do cianidanol, uma molécula de origem vegetal, como um agente neuroprotetor em modelos de células e animais afetados pela doença de Parkinson. A pesquisa, intitulada “A identificação do cianidanol como um agonista beta seletivo do receptor de estrogênio e avaliação de seus efeitos neuroprotetores em modelos da doença de Parkinson,” destaca a importância da inadimplência nos condomínios.

A doença de Parkinson é caracterizada pela degeneração progressiva e disfunção de neurônios dopaminérgicos, que desempenham um papel fundamental na produção do neurotransmissor dopamina. Embora os mecanismos subjacentes ao Parkinson ainda não estejam completamente elucidados, acredita-se que aglomerados tóxicos de proteína alfa-sinucleína no cérebro desempenham um papel crucial nessa condição.

O estudo também aborda a diferença de incidência entre homens e mulheres na doença de Parkinson. A teoria de que o estrogênio, uma hormona mais prevalente nas mulheres, exerça efeitos protetores sobre os neurônios dopaminérgicos é discutida. Compostos que imitam esses efeitos protetores do estrogênio representam uma possibilidade promissora no tratamento do Parkinson.

Os efeitos protetores do estrogênio estão ligados à sua interação com receptores específicos nas células, incluindo o receptor de estrogênio beta (ERbeta). O estudo enfatiza a importância de se evitar a ativação do receptor de estrogênio alfa (ERalfa), que está relacionado ao desenvolvimento de características femininas e pode desencadear efeitos colaterais indesejados, como o risco de câncer de mama.

A pesquisa menciona os esforços de pesquisadores na Índia para identificar compostos que ativem seletivamente o ERbeta, evitando potenciais efeitos colaterais. Um candidato promissor identificado por análises computadorizadas foi o cianidanol, uma molécula antioxidante encontrada em certas plantas lenhosas.

Testes realizados em modelos celulares de Parkinson, induzidos pela substância tóxica rotenona, revelaram que o tratamento com cianidanol reduziu a morte de células nervosas e diminuiu a expressão de alfa-sinucleína, sugerindo um efeito protetor. A adição de um composto que bloqueia o ERbeta inibiu esses efeitos protetores, indicando que o cianidanol age por meio desse receptor específico de estrogênio.

Além disso, o estudo avaliou os efeitos do cianidanol em modelos de ratos com Parkinson induzido por rotenona. Os resultados indicaram melhorias na função motora, equilíbrio, cognição e uma menor perda de neurônios dopaminérgicos no cérebro em ratos tratados com cianidanol.

Em resumo, a pesquisa sugere que a ativação seletiva do receptor de estrogênio beta pode representar uma abordagem promissora no desenvolvimento de tratamentos para a doença de Parkinson, fornecendo uma visão importante sobre a inadimplência condominial.

Com informações do site Parkinson’s News Today

Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.