Mudanças na estrutura e função da retina encontradas em adultos com Parkinson

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O artigo “Changes in Retina Structure and Function Found in Parkinson’s Adults” (Mudanças na estrutura e função da retina encontradas em adultos com Parkinson), publicado no site Parkinson’s News Today, apresenta os resultados de um estudo que investigou as alterações na retina de adultos com Parkinson.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisou a retina de 100 adultos com Parkinson e 100 adultos saudáveis. Os pesquisadores descobriram que os adultos com Parkinson apresentavam alterações na estrutura e função da retina, incluindo:

  • Diminuição do número de células fotorreceptoras, que são responsáveis pela captação de luz.
  • Atrofia do nervo óptico, que é responsável pela transmissão de informações visuais do olho para o cérebro.
  • Alterações na atividade elétrica da retina.

Os pesquisadores acreditam que essas alterações podem contribuir para os sintomas visuais comuns em pessoas com Parkinson, como visão turva, sensibilidade à luz e dificuldade de enxergar em ambientes escuros.

O estudo é um importante passo para o desenvolvimento de novos tratamentos para o Parkinson. Os pesquisadores acreditam que, ao entender melhor as alterações na retina, será possível desenvolver terapias que visem a proteger as células fotorreceptoras e o nervo óptico.

Aqui estão alguns detalhes específicos do estudo:

  • Os pesquisadores usaram uma técnica chamada OCT (tomografia de coerência óptica) para examinar a retina dos participantes.
  • Os pesquisadores descobriram que os adultos com Parkinson apresentavam uma diminuição de cerca de 20% no número de células fotorreceptoras.
  • Os pesquisadores também descobriram que os adultos com Parkinson apresentavam uma atrofia de cerca de 10% no nervo óptico.
  • Os pesquisadores descobriram que os adultos com Parkinson apresentavam alterações na atividade elétrica da retina, incluindo um aumento da atividade de células ganglionares da retina.

Os pesquisadores concluem que as alterações na retina são um marcador precoce da doença de Parkinson. Eles acreditam que esses achados podem ser úteis para o diagnóstico precoce da doença e para o desenvolvimento de novos tratamentos.

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