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Como falamos em postagens anteriores, a doença de Parkinson é uma condição neurológica degenerativa e que, até então, não tem cura. Essa condição afeta principalmente os movimentos e inclui tremores. Já os sintomas não-motores incluem depressão, constipação, perda de olfato e comprometimento cognitivo. Além disso, os sintomas variam de acordo com cada paciente.
Geralmente, os primeiros sintomas do Parkinson são bastante sutis e surgem gradualmente, podendo até mesmo passar despercebidos por muito tempo e até serem atribuídos à traços característicos do envelhecimento, o que acaba dificultando o diagnóstico da doença.
Muitas pessoas ao receberem o diagnóstico de Parkinson, não sabem por onde começar a reorganizar e adaptar suas vidas para viver da melhor maneira possível com a doença. Por isso, antes de iniciar a jornada com a doença de Parkinson, é fundamental que o paciente saiba primeiramente que não está sozinho. Além disso, embora ainda não exista cura para a doença, com o uso de medicação e técnicas de reabilitação é possível controlar os sintomas e também retardar o seu progresso, melhorando significativamente a qualidade de vida.
Outro ponto importante de ser lembrado é que atualmente, existem pesquisas sobre a doença de Parkinson ocorrendo pelo mundo todo. E, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada dos pacientes de Parkinson oferecendo equipamentos que possibilitam desde o controle de sintomas, até a organização de medicamentos e consultas médicas.
Se você ou um ente querido foi diagnosticado com doença de Parkinson recentemente, essas cinco etapas podem ajudá-lo a começar a viver bem com a doença:
1- Determine seus objetivos e prioridades pessoais
Quando você começa a construir sua vida após o diagnóstico de Parkinson, estabelecer objetivos pessoais claros e depois agir de acordo com eles pode ajudá-lo a viver da melhor maneira possível com o Parkinson.
2- Encontre alguém com quem você possa conversar
As conexões interpessoais são essenciais para se viver bem com a doença de Parkinson. Por isso, encontre alguém com quem conversar e seja aberto e honesto sobre sua experiência. Cuidar de sua saúde emocional é tão importante quanto tratar seus sintomas físicos.
3- Crie hábitos saudáveis
Uma dieta saudável e o autocuidado são fundamentais para viver bem com a doença de Parkinson. Uma dieta nutricional equilibrada pode melhorar a administração de medicamentos, por exemplo. Já o autocuidado, inclui desde a aparência (cuidar dos cabelos, pele, saúde bucal) até um simples momento de descanso, tudo isso pode colaborar para a melhora do seu humor.
4- Seja ativo da maneira que for melhor para você
Várias pesquisas apontam que o exercício físico ajuda as pessoas com Parkinson a gerenciar melhor seus sintomas. Portanto, encontre um programa de exercícios que você goste e converse com seu médico para garantir sejam seguros para você.
5- Encontre um médico especialista na doença de Parkinson
Procurar tratamento com um neurologista ou, quando possível, com um especialista em distúrbios do movimento é um complemento essencial para uma equipe de atendimento de qualidade.
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